sábado, 2 de abril de 2011

Dica de filme: Frankenstein (1931)

Sinopse:
Dr. Henry Frankenstein, um jovem e obstinado cientista, acompanhado do corcunda Fritz, seu leal assistente, vão a um cemitério e desenterram e levam para o laboratório num moinho abandonado os corpos de mortos recentes.No caminho avistam o cadáver de um homem enforcado em uma árvore e também o carregam consigo. O dr. Frankenstein, decidido a provar suas teorias de criar vida à partir dos mortos, constrói um corpo de partes de vários cadáveres que ele recolhe com a ajuda de Fritz. Quando só falta o cérebro para que seja finalizada a criatura, o doutor pede à Fritz que vá a uma faculdade e roube um. No entanto, o assistente acaba trazendo uma redoma com o cérebro de um assassino, sem que o doutor o saiba.
Enquanto isso, a noiva, o pai e um amigo da faculdade se preocupam com a saúde de Frankenstein e contatam um antigo professor dele, que lhes conta as experiências proibidas que Frankenstein vinha realizando e que causaram a sua expulsão da faculdade. Eles vão até o laboratório de Frankenstein e chegam bem na hora em que a criação da vida vai ocorrer. O doutor ergue o corpo da criatura numa enorme plataforma suspensa, que recebe a energia de um relâmpago, chamado de "raio primordial" pelo cientista, que acredita que o segredo da vida encontra-se neste fenômeno que origina a eletricidade que existe no cérebro dos seres vivos. A experiência é um sucesso e a criatura vive. Mas logo aparecem os impulsos assassinos do cérebro revivido e a criatura começa a matar várias pessoas graças à sua imensa força. O doutor Frankenstein então se dá conta da natureza aterradora de seu trabalho e no final, há o emblemático confronto entre criador e criatura.
Tem também o livro:
Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein: or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva. O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental. L&PM Pocket



Diferenças entre o filme e o livro:
O filme não se baseou exatamente no livro original mas numa peça dos anos de 1920 atribuida à Peggy Webling, que mudou o texto da autora literária Mary Shelley.
No livro, a história de Victor Frankenstein inicia-se a partir de seus relatos a Robert Walton, capitão inglês de uma embarcação que o resgata no Polo Norte. Estes relatos, por sua vez, serão explicitados em cartas enviadas à sua irmã, Margaret. É com estas cartas que o livro começa, dando ao livro característica de "romance epistolar", recurso linguístico que, à época em voga, tinha como finalidade conferir verossimilhança à narrativa. Tanto o filme quanto o livro relatam a criatura a partir de sua aparência disforme, porém, o enfoque cinematográfico tende a evidenciar este fato. Desta forma a rejeição do doutor Frankenstein por sua criação é melhor explicada da forma que está na peça e no filme. Os filmes da Universal sempre colocaram a criação de Frankenstein como um vilão, denominando-o sempre de "Monstro". Há uma constante troca entre o nome do criador (Frankenstein) e criatura, a quem não é dado um nome. Entretanto, se pensarmos na criatura como sendo um "filho" de Victor Frankenstein, podemos considerar a possibilidade de que a rejeitada cria de Victor receba, ao menos, seu sobrenome.
Outra diferença com o livro, é a fala da criatura. No filme ela é muda e apenas emite grunhidos, enquanto no livro ela aprende a ler e falar com livros clássicos tais como "O Paraíso Perdido" de Milton. Na continuação cinematográfica de 1935, Bride of Frankenstein, a criatura aprende algumas palavras mas é muito limitada em seus diálogos, preferindo se comunicar com grunhidos e expressar suas emoções com gestos, principalmente estendendo as mãos em busca de ajuda ou conforto. Mas no terceiro filme da série, Son of Frankenstein, a criatura volta a se mostrar completamente muda.
Na obra de Mary Shelley, o comportamento selvagem da criatura se deve a constatação de sua aparência inumana, enquanto no filme a causa é o cérebro defeituoso que o assistente Fritz (que não existe no livro) trouxe. No livro o Dr. Frankenstein trabalha sozinho, não existe a figura de um assistente.
Na novela o nome do Dr. Frankenstein é Victor e não Henry como se diz no filme (Henry é o melhor amigo de Victor) e ele não é um doutor, mas um aluno da faculdade. Elizabeth é assassinada pela criatura na noite do casamento dela com Victor. A criatura também mata Henry e o irmão mais novo de Victor, William. O pai de Victor morre do coração após o assassinato de Elizabeth e Victor começa sua perseguição à criatura, enfrentando-o num barco que vai rumo ao Polo Norte. O monstro acaba por encontrar Victor morto. Nada disso consta no filme, a criança morta por Frankenstein no filme não tem relação com a família do Dr.

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