quinta-feira, 7 de abril de 2011

Filme estrangeiro de Wagner Moura contrata novo ator

Em cartaz no Brasil, no papel de um fiel escudeiro do diabo em Fúria Sobre Rodas 3D, William Fichtner (foto) senta na mesa de negociações para acertar sua participação em Elysium.

Para quem ainda não leu nada a respeito ou, simplesmente não se recorda, a ficção científica será dirigida por Neill Blomkamp, do sucesso Distrito 9, e marca a estreia do brasileiro Wagner Moura no cinema estrangeiro.

Sem papel definido, Fichtner se juntará ao elenco formado por duas estrelas de Hollywood, Matt Damon e Jodie Foster, além de Sharlto Copley, que repete a dobradinha com o diretor que o lançou para o mundo. A produção de Simon Kinberg (Jumper) se passará no futuro distante e em outro planeta, mas os detalhes do roteiro de Blomkamp ainda são mantidos sob sigilo. Com filmagens previstas para começar em julho deste ano, Elysium tem estreia marcada para março de 2013.

Fichtner é bastante atuante no cinema americano. Além do longa em cartaz, uma de suas recentes passagens por aqui foi na comédia Uma Noite Fora de Série (2010). Ele também negocia sua entrada na comédia independenteWrong, do mesmo diretor do non sense Rubber, exibido no Festival do Rio 2010.

Moura pode ser visto no circuito brasileiro, no papel de um bandido de muitas faces, em VIPs e o mesmo acontece com Damon no drama Além da Vida. Enquanto isso, Foster aguarda a estreia de seu longa Um Novo Despertar, ao lado de Mel Gibson. O último trabalho de Copley exibido no Brasil foi Esquadrão Classe A.

sábado, 2 de abril de 2011

Dica de filme: Frankenstein (1931)

Sinopse:
Dr. Henry Frankenstein, um jovem e obstinado cientista, acompanhado do corcunda Fritz, seu leal assistente, vão a um cemitério e desenterram e levam para o laboratório num moinho abandonado os corpos de mortos recentes.No caminho avistam o cadáver de um homem enforcado em uma árvore e também o carregam consigo. O dr. Frankenstein, decidido a provar suas teorias de criar vida à partir dos mortos, constrói um corpo de partes de vários cadáveres que ele recolhe com a ajuda de Fritz. Quando só falta o cérebro para que seja finalizada a criatura, o doutor pede à Fritz que vá a uma faculdade e roube um. No entanto, o assistente acaba trazendo uma redoma com o cérebro de um assassino, sem que o doutor o saiba.
Enquanto isso, a noiva, o pai e um amigo da faculdade se preocupam com a saúde de Frankenstein e contatam um antigo professor dele, que lhes conta as experiências proibidas que Frankenstein vinha realizando e que causaram a sua expulsão da faculdade. Eles vão até o laboratório de Frankenstein e chegam bem na hora em que a criação da vida vai ocorrer. O doutor ergue o corpo da criatura numa enorme plataforma suspensa, que recebe a energia de um relâmpago, chamado de "raio primordial" pelo cientista, que acredita que o segredo da vida encontra-se neste fenômeno que origina a eletricidade que existe no cérebro dos seres vivos. A experiência é um sucesso e a criatura vive. Mas logo aparecem os impulsos assassinos do cérebro revivido e a criatura começa a matar várias pessoas graças à sua imensa força. O doutor Frankenstein então se dá conta da natureza aterradora de seu trabalho e no final, há o emblemático confronto entre criador e criatura.
Tem também o livro:
Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein: or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva. O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental. L&PM Pocket



Diferenças entre o filme e o livro:
O filme não se baseou exatamente no livro original mas numa peça dos anos de 1920 atribuida à Peggy Webling, que mudou o texto da autora literária Mary Shelley.
No livro, a história de Victor Frankenstein inicia-se a partir de seus relatos a Robert Walton, capitão inglês de uma embarcação que o resgata no Polo Norte. Estes relatos, por sua vez, serão explicitados em cartas enviadas à sua irmã, Margaret. É com estas cartas que o livro começa, dando ao livro característica de "romance epistolar", recurso linguístico que, à época em voga, tinha como finalidade conferir verossimilhança à narrativa. Tanto o filme quanto o livro relatam a criatura a partir de sua aparência disforme, porém, o enfoque cinematográfico tende a evidenciar este fato. Desta forma a rejeição do doutor Frankenstein por sua criação é melhor explicada da forma que está na peça e no filme. Os filmes da Universal sempre colocaram a criação de Frankenstein como um vilão, denominando-o sempre de "Monstro". Há uma constante troca entre o nome do criador (Frankenstein) e criatura, a quem não é dado um nome. Entretanto, se pensarmos na criatura como sendo um "filho" de Victor Frankenstein, podemos considerar a possibilidade de que a rejeitada cria de Victor receba, ao menos, seu sobrenome.
Outra diferença com o livro, é a fala da criatura. No filme ela é muda e apenas emite grunhidos, enquanto no livro ela aprende a ler e falar com livros clássicos tais como "O Paraíso Perdido" de Milton. Na continuação cinematográfica de 1935, Bride of Frankenstein, a criatura aprende algumas palavras mas é muito limitada em seus diálogos, preferindo se comunicar com grunhidos e expressar suas emoções com gestos, principalmente estendendo as mãos em busca de ajuda ou conforto. Mas no terceiro filme da série, Son of Frankenstein, a criatura volta a se mostrar completamente muda.
Na obra de Mary Shelley, o comportamento selvagem da criatura se deve a constatação de sua aparência inumana, enquanto no filme a causa é o cérebro defeituoso que o assistente Fritz (que não existe no livro) trouxe. No livro o Dr. Frankenstein trabalha sozinho, não existe a figura de um assistente.
Na novela o nome do Dr. Frankenstein é Victor e não Henry como se diz no filme (Henry é o melhor amigo de Victor) e ele não é um doutor, mas um aluno da faculdade. Elizabeth é assassinada pela criatura na noite do casamento dela com Victor. A criatura também mata Henry e o irmão mais novo de Victor, William. O pai de Victor morre do coração após o assassinato de Elizabeth e Victor começa sua perseguição à criatura, enfrentando-o num barco que vai rumo ao Polo Norte. O monstro acaba por encontrar Victor morto. Nada disso consta no filme, a criança morta por Frankenstein no filme não tem relação com a família do Dr.